Em busca de conhecimento, qualificação e parcerias, levaram professores, técnicos, gestores municipais e ongs do litoral norte a participarem de formação em educação ambiental, no dia 11 de junho, em Torres. O I Curso de Educação Ambiental para formação de redes na bacia hidrográfica do Rio Tramandaí traz instrumentos para elaboração e execução de projetos de educação ambiental (EA). A atividade faz parte do projeto Taramandahy: Gestão integrada dos recursos hídricos da bacia do rio Tramandaí, realizado pela Ong Ação Nascente Maquiné (ANAMA), com o patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, e a parceria do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí e da 11ª Coordenadoria Regional de Educação do Estado.
Na abertura do evento, o coordenador do projeto Taramandahy, Dilton de Castro, apresentou as propostas e ações do trabalho que envolve 18 municípios do litoral norte. Além do fortalecimento da Rede de Educação Ambiental da bacia, desenvolvem ações para o controle de erosão, monitoramento da qualidade da água e o fortalecimento do Comitê de Gerenciamento.
Complementando a explanação, a presidente do Comitê da bacia do rio Tramandaí, Leda Famer, esclareceu que o comitê é um parlamento da água, composto por representantes de diversas entidades civis e instituições públicas. “E com a ajuda dos educadores e gestores aqui reunidos, vamos poder melhorar a qualidade dos recursos hídricos da bacia”.
Ao falar sobre a história, princípios e vertentes da Educação Ambiental, a coordenadora do curso, a bióloga Juliana Hagetop, destacou a importância do olhar crítico, da interdisciplinaridade e do diálogo na realização de projetos. “Para envolver a comunidade como um todo, é preciso trabalhar a cooperação”.
Na oficina formação de redes, a geógrafa Luciane Dalsasso, fortaleceu essa idéia de trabalho em parcerias. Mostrou que o objetivo de uma rede é favorecer o intercâmbio de informações, estabelecer parcerias e qualificar as atividades, além de formar multiplicadores.
Elaborando projetos - Os participantes do curso de diferentes áreas - biologia, educação, geografia, arquitetura, engenharia, administração, militar, ambiental, direito e ecologia - tiveram que trabalhar em conjunto para transformar suas idéias em ações, através de projetos para as suas regiões. A bióloga Maria de Fátima Maciel dos Santos ajudou o grupo multidisciplinar a abrir os horizontes, se inspirar e se instrumentalizar para a elaboração dos projetos. Através de uma metodologia dinâmica e de sensibilização, a oficineira salientou que em seus trabalhos de EA sempre se apoiou na arte, no lazer, em atividades lúdicas e no contato direto com a natureza. Reforçou também que é fundamental ouvir a comunidade.
Ao final do primeiro módulo do curso, os participantes mostraram disposição em levar a proposta de como trabalharem EA nos seus municípios e escolas. No último módulo da formação, cada grupo irá apresentar o projeto a ser executado em sua comunidade que receberá acompanhamento da Rede para a sua realização efetiva.
Saiba mais - O curso possui três módulos: 24h presenciais e 16h de atividades à distância, para elaboração de projetos. O mesmo curso será realizado em outros municípios. Mais informações no email: educacaoambientalln@gmail.com e no site: www.onganama.org.br.
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