sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Enc: Yanomami discutem ecoturismo ao Pico da Neblina [Manchetes Socioambientais]



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Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Amazônia, CAR, Mudanças Climáticas, Povos Indígenas, Sustentabilidade, UCs
Ano 15
07/08/2015
 
 

Povos Indígenas

 
  A XIV Assembleia da Associação Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes (Ayrca), realizada em Maturacá (AM), entre 25 e 27 de julho, debateu ainda saúde, educação nas aldeias e garimpo ilegal - Direto do ISA, 6/8.
  "Hoje, o que a gente considerava o sobrenatural indígena, o xamanismo, é uma alta tecnologia de acesso a mundos virtuais, com lógicas que não são ocidentais, mas no final acabam chegando, cada vez mais, a uma espécie de cruzamento com a perspectiva tecnocientífica racional. A ciência já sabe que existe, na Amazônia, um apocalipse anunciado, se a devastação persistir. Na perspectiva Yanomami, o homem branco é inumano, um vetor de destruição, e produz a xawara, espécie de fumaça canibal, que vai devorando florestas, espalhando as doenças e epidemias, contaminando rios", diz Laymert Garcia dos Santos, em entrevista - O Globo, 7/8, Página 2, p.2.
   
 

Água

 
  O canteiro de obra da transposição de água do reservatório Rio Grande para o Alto Tietê está parado. Os operários aguardam autorização da Prefeitura de Rio Grande da Serra (SP) para avançar com os dutos. O prefeito quer evitar que os dutos bloqueiem uma avenida local -os dois lados buscam um acordo. Esse, porém, é apenas um dos entraves da obra, que é a principal aposta do governo Geraldo Alckmin (PSDB) para evitar um rodízio de água na Grande SP nos próximos meses. A Sabesp enfrenta ainda chuvas acima da média na região do ABC, dificuldade de autorização de moradores locais para a passagem dos canos e a falta de um estudo detalhado do impacto ambiental da obra - FSP, 7/8, Cotidiano, p.B4.
  "O desafio de cuidar da água no século 21 é gigantesco nas escalas global, nacional e local, e a responsabilidade deve ser compartilhada. A sociedade está aberta a discutir com o poder público um plano de contingência que vá além das ações da Sabesp. Precisamos avançar em medidas para atenuar os efeitos da crise e, ao mesmo tempo, construir um futuro seguro e sustentável para água. Essas medidas incluem o uso de águas não potáveis por meio de reúso e cisternas, prevenção de doenças de veiculação hídrica e assistência às populações mais vulneráveis à falta de água, recuperação dos nossos mananciais de água e da vegetação de seu entorno, transparência e participação na construção de soluções . Para vencer um desafio dessa magnitude só mesmo com a participação de todos", artigo de Marussia Whately - FSP, 7/8, Tendências/Debates, p.A3.
   
 

Sustentabilidade

 
  "É decisivo começar no plano nacional, pela dramática questão do desmatamento da Amazônia, assim como nos planos nacionais para água e saneamento. Depois, pelos planos macrodiretores que englobem todos os municípios de uma região e permitam, por exemplo, recuperar as condições dos cursos de água em toda a sua extensão. Na área industrial, não se pode deixar de exigir tratamento localizado dos efluentes, assim como propostas para reduzir as emissões de poluentes na atmosfera. E, nos licenciamentos para construções em áreas residenciais, exigir em cada imóvel sistemas de captação de água de chuvas nos tetos. O sistema educacional precisa transmitir aos alunos em todos os níveis as informações essenciais. E estes precisam debater com seus pais. Nada disso é devaneio radical", artigo de Washington Novaes - OESP, 7/8, Espaço Aberto, p.A2.
  "Os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio já foram substituídos pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Foram antecipados no texto final da declaração Transformando Nosso Mundo, que os oficializará no fim de setembro em cúpula especial de chefes de Estado e de governo sobre a Agenda Pós-2015, simultânea à abertura da próxima Assembleia Geral da ONU. Para avaliar a importância desse fato é preciso saber que esses 17 objetivos têm o grande mérito de definir o desenvolvimento sustentável após um confuso ziguezague diplomático que durou 35 anos", artigo de José Eli da Veiga - Valor Econômico, 7/8, EU& Fim de Semana, p.28.
   
 
Imagens Socioambientais


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